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Aeróbio em Jejum: duas faces de uma complexa moeda

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Aeróbio em Jejum: duas faces de uma complexa moeda

Entenda um pouco a visão de diferentes estudos para esse método

Ao realizar o AEJ (depois de seis a oito horas sem ingerir nenhum alimento), um dos benefícios seria a baixa disponibilidade de glicogênio muscular para aumentar a oxidação dos lipídeos durante o exercício físico.
Em relação a isso, o estudo de Paoli et al (2011), demonstraram que agudamente a prática do Jejum seguido por exercício aeróbio de intensidade moderada durante 36 minutos não propiciou benefícios na oxidação das gorduras e menor gasto energético ao longo de 24 horas quando comparado a sessão de exercício sem jejum.
Entretanto, apenas a utilização da taxa metabólica de repouso não corresponde ao comportamento dos lipídeos intra musculares durante o AEJ, fato esse que Bock et al (2005), demonstraram que agudamente a prática do AEJ melhora a quebra de triglicerídeos intra musculares (fibras do tipo 1), além de maior taxa de ressíntese de glicogênio pós exercício.
Além disso, Proeyen et al (2010), demonstraram que ao longo de 6 semanas de AEJ em indivíduos que realizavam dieta hiperlipídica (muito comum na sociedade contemporânea) foi capaz de melhorar a sensibilidade a insulina e a quantidade de GLUT-4.
Outro aspecto importante que tem sido debatido entre os fisiologistas é o aumento da capacidade oxidativa do músculo propiciados pelo AEJ (atividade enzimática da mitocôndria e/ou aumento na quantidade de mitocôndrias, aumento na taxa de oxidação dos lipídeos e em alguns casos melhora na performance física) (Proeyen et al., 2010; Proeyen et al., 2011; Barlett et al., 2013).
Neste aspecto, é importante ter bom senso para utilização e prescrição da prática do AEJ (levando em consideração seus objetivos e a palavra final do Nutrólogo, Nutricionista e do Profissional de Educação Física).

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