Bodybuilding evolution

Qual categoria seguir?

Após os últimos campeonatos, mais uma vez levantou-se a bandeira do condicionamento. Na história do bodybuilding e em toda história da humanidade os padrões de beleza  foram se adequando à transformação da sociedade.

Na década de 70, quando houve o boom do fisiculturismo e consequentemente o crescimento dos campeonatos foi se formando o padrão, as categorias foram se formando e a exigência dos juízes para a categorização do físico perfeito.

Inicialmente, com Arnold Schwarzenegger por ganhar 7 vezes (sendo 6 consecutivas) o Mr. Olympia se formava o padrão mais estético, condicionado e que até hoje é celebrado pelo estilo clássico.

Obviamente como qualquer início há a limitação de recursos em todos os sentidos e a medida que o esporte foi tomando mais força, mais os limites do físico e mental foram testados.

A essência do bodybuilding é essa, sair da normalidade atingir o status de deus através do físico, buscando a condecoração máxima que é o Olympia. Por isso, na minha opinião não há limites tudo deve ser testado e executado para a evolução do esporte, transcendendo SIM o limite da humanidade.

Enxergando a evolução da ciência, o esporte foi diretamente favorecido e não poderia ficar de fora. Explorar tanto a biomecânica dos novos equipamentos, como a evolução dos ergogênicos era essencial.

Essa visão trouxe à tona a categorias dos “freaks” aonde o volume muscular era essencial. Nessa linha o primeiro a dispontar e, realmente, assustar nos palcos foi o britânico Dorian Yates.

Seguido de Ronnie Coleman, consagrando o feito sendo 8 vezes campeão do Mr. Olympia. Estava formado o padrão, através desses dois gigantes não havia sentido reduzir o volume muscular para buscar algo mais estético, pois se trata de bodybuilding, construção muscular.

Assim com a categoria OPEN aberta às aberrações físicas e grande desenvolvimento muscular, houve à demanda para a formação de outras categorias aonde o condicionamento era mais valorizado. Inicialmente surgiu a categoria 202lb e depois evolui para 212lb aonde nosso atleta Eduardo Correa é consagrado.

Recentemente, a classic physique também foi criada com o intuito de acalmar os ânimos daqueles apaixonados pela linha clássica e, portanto, permitir a categoria OPEN permanecer grandiosa e sem limites.

Portanto, bodybuilding está aberto a todos os shapes e gostos. Não há mais o por quê de querer mudar o shape de algum atleta para se enquadrar a uma categoria, agora os atletas estão livres pra escolher a categoria que lhe favorece mais genética e financeiramente.

Então galera, deixem os “freaks” crescerem indistintamente pois aqui é BODYBUILDER.