Bodybuilding feminino dividindo opiniões

Nesse final de semana na Romênia a NPC promoveu um campeonato que incluía bodybuilding feminino

Um assunto um tanto delicado de um lado inúmeras atletas desacreditas e abandonadas pela IFBB profissional após a extinção da categoria no Mr. Olympia, por outro alguns campeonatos remanescentes permitindo a sobrevivência da então categoria.

Algo de se considerar é a dificuldade de voltar atras, após a introdução do corpo feminino na categoria bodybuilder é muito mais difícil eliminar toda a massa muscular conquistada. Estamos falando aqui de atletas e eliminar o direito das mesmas competirem torna-se um injustiça. Por isso muitas ainda sonhando em pisar no Olympia tentaram migrar para outras categorias.

Temos um caso desse no Brasil, Anne Luis Freitas competia na categoria bodybuilding e migrou para categoria women’s physique. Pode ter certeza que foi um difícil caminho para se enquadrar nos novos padrões, mas a persistência e o trabalho duro prevaleceram. Mas infelizmente, muitas outras atletas não conseguiram ou mesmo não desejaram essa mudança.

A 10x campeã Miss Olympia na categoria bodybuilding, Iris Kyle está fora dos palcos desde 2014. Alegou no último Generation Iron 2 essa decepção. Mas as atletas bodybuilders ainda persistem nos palcos remanescentes pelo mundo.

Durante esse final de semana na Romênia, Natalya Kuznetsova realizou um grande feito e subiu aos palco conquistando seu procard. Nas redes sociais ela é um fenômeno, atualmente com quase 400k e fãs por todo mundo, pode demonstrar um renovo para os palcos femininos e quem sabe um retorno retumbante à essas guerreiras para o principal palco do mundo.

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