Fisiologia Feminina e o Jejum Intermitente

Fisiologia Feminina e o Jejum Intermitente

Homens e mulheres têm diferenças fisiológicas óbvias e ter respostas diferentes às metodologias de dieta é algo esperado. Até por que seguindo o raciocínio dos mecanismos adaptativos que ajustaram o organismo masculino para funcionar muito bem em jejum, com as mulheres seria mesmo diferente. Afinal, enquanto o homem caçava, a mulher ficava em seu abrigo com reservas de dias anteriores disponíveis até chegar o alimento daquele dia. O que posso antecipar é: As diferenças são pequenas, e a única ressalva é que sendo mulher você deve ter mais atenção aos sinais do seu organismo e a sua resposta à dieta. São poucos os estudos em humanos que relatem as diferenças mas vamos aos fatos: Enquanto em homens a sensibilidade à insulina aumentou, em mulheres à glicose piorou. Considerando o perfil lipídico, o HDL feminino melhora enquanto o masculino se mantém mas os triglicerides diminui. Bom para ambos, mas diferentes.

Se tratando de treinamento, homens demonstraram maiores adaptações da musculatura em jejum, mas ambos os sexos desenvolveram aumentos do VO2max e aumento do glicogênio muscular em treino de bike. Pode-se concluir que o Jejum para mulheres possa ser mais vantajoso em treinos endurance do que hipertrofia. É isso. Ouçam seu corpo e façam check ups frequentes, e nunca extrapolem seus limites.

Bons ganhos!

Por Vitor Bizzo

Pattricia Britto
Pattricia é a Gerente de Conteúdo da Generation Iron Brasil e está sempre em busca das melhores histórias e vídeos para os canais GI Brasil.