A categoria classic physique veio com uma missão: agradar os amantes da old school.
Mas alguém já parou pra pensar em quanto os atletas dos anos 70, 80 gostariam de viver o HOJE?! Sim, as facilidades do hoje nos levou à evolução do esporte, os físicos são outros.
Essa paixão pelo retrô e aos antigos físicos é uma blasfêmia ao esporte. Um dia ouvi Shawn Ray declarar que essa diversidade de categoria é muito positivo ao esporte, pois antigamente todos tinham que se encaixar em apenas um segmento, não importando suas limitações.
Lee Priest já foi mais radical e se declarou contra essas divisões: Se você é bodybuilder não há categoria, não há limite. Ele mais do que ninguém enfrentou a dificuldade de ser um atleta de baixa estatura e consequentemente menor peso competindo com os grandes “freaks” dos anos 90.
Aumentar a massa muscular indistintamente e utilizar todos os recursos dos dias atuais, deve ser valorizado e parar de uma vez por todas com as críticas à categoria OPEN.
A categoria classic foi criada exatamente por isso, para agradar aqueles defensores do velho para deixar o novo em continua evolução. Não deve se impor limites aos corpos desse homens que se propõe a desafiar a humanidade, os semideuses do Olympo devem continuar a crescer, pois principalmente por eles que o show atrai e continuará a atrair tantos fãs.
Phil Heath declarou certa vez que a classic são atletas de final de semana. Obviamente, os classics ficaram um tanto chateados com essa afirmação. Mas nada melhor do que ele pra ressaltar a dificuldade de se manter um fisico em continua evolução e concentração de massa muscular enquanto os classics continuam promovendo um conceito mais estetico.
Então, quando vocês realmente sentirem na pele a dificuldade que é amarrar um cadarço, coçar as costas ou simplesmente trocar de roupa vão dar mais valor aos sacrifícios que os atletas da OPEN fazem para manter o físico impressionante e, finalmente, deixar a beleza para a categoria devida: classic physique.