Marcas roxas na pele de atletas olímpicos despertou a curiosidade do público e hoje é adotada por diversos adeptos da musculação

Fisioterapeuta e atleta, Mônica Rivero, explica como utiliza a técnica da ventosaterapia, para aumento do rendimento esportivo

 Nos últimos Jogos Olímpicos, alguns atletas,como o nadador Michael Phelps, apareceram com hematomas, marcas roxas arredondadas espalhadas pelo corpo durante as competições despertando a curiosidade do público. As marcas são decorrentes de uma técnica antiga, muito conhecida e proveniente de culturas orientais, que está sendo usada pelos atletas de diversos esportes para o aumento do rendimento nos treinos.

“A Ventosaterapia, também conhecida como “Cupping technic” (técnica de copos) é uma técnica milenar que utiliza sucção para formar um vácuo que estimula a circulação sanguínea, liberando as toxinas existentes no sangue”, explica a fisioterapeuta e atleta Mônica Rivero que faz uso de ventosas dinâmicas em seus atendimentos associando a outras técnicas de massoterapia e fisioterapia.

A fisioterapeuta explica que o aumento do fluxo de sangue no local favorece a nutrição dos músculos e articulações, promove relaxamento muscular, alivia tensões e pode ser usada em atletas de competição e público geral .

“No Brasil e nos países ocidentais, a Ventosaterapia ainda sofre muito preconceito, pois as pessoas ainda reclamam que a técnica dói e deixa hematomas na pele”, diz Mônica. No entanto é necessária para a evolução da performance esportiva.

A fisioterapeuta utiliza ventosa pré e pós competições. Os hematomas desaparecem em poucos dia e os benefícios da técnica sano duradouros. Obviamente tudo depende de uma boa avaliação e planejamento quanto a datas de competições para que o resultado seja o mais eficiente possível.

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